“Gato preto que dava azar, hoje em dia não dá mais / Trevo de quatro folhas que dava sorte, hoje isso ficou pra trás / Cantar rá-tim-bum no aniversário hoje é feitiçaria / Chamar de moleque o menino que faz bagunça não se pode mais”. É com esse refrão bem-humorado que o cantor Emerson Orofino apresenta sua nova música, disponível, nesta terça-feira (12), em todas as plataformas digitais.
Com o sugestivo nome Aquela do Gato Preto, a canção faz uma crítica ao misticismo presente, muitas vezes, no meio da igreja evangélica com crenças em objetos sagrados ou formas mirabolantes de se ouvir a voz de Deus.
– Vi que crente é muito místico e supersticioso, como na música do Parabéns que a gente aprendeu desde criança e agora está sendo banida por causa da história de que o rá-tim-bum é uma entidade maligna. Esses misticismos no meio evangélico me incomodam.
Com produção do próprio Emerson, o principal objetivo de Aquela do Gato Preto é fazer com que as pessoas se lembrem de que a Palavra de Cristo não muda, mesmo diante das mudanças pelas quais a sociedade passa.
– A gente pode criar misticismo, como pegar um versículo na Caixinha de Promessas ou fechar os olhos, abrir a Bíblia, colocar o dedo e dizer que é aquilo que Deus tem pra falar com a gente, mas a verdadeira Palavra de Deus jamais mudará.